"Agora mesmo, o corrector ortográfico emendou «gestos de ternura» para «gestor de ternura». Gostava de me rir disto com gosto, garantindo que «gestor de ternura» não existe. Mas eu sei que existe. E é das coisas mais tristes que conheço."
Como não? Se tantas vezes já nos sentimos devorados por termos sido mais atenciosos com alguém, por termos feito uma "gestão" menos racional? É uma merda sim mas definitivamente cada vez mais real!
Mas pergunto-me qual é o barómetro.Se devemos "gerir" a nossa ternura apenas pelas reacções (esperadas/não esperadas) dos outros em relação ao nosso dar...é óbvio que o fazemos, eu sei!Somos as cicatrizes q temos desenhadas no corpo! Sou uma lírica e sou excessiva tanta vez! Outras, fico aquém...sou excessiva na falta...
Já pensaram que não podemos controlar, nunca poderemos controlar a aceitação dos outros? Por isso, mais uma vez, tentem não se preocupar, eu preocupo-me, claro...mas tento não condicionar o meu "dar"...dou o amor que tiver ou não tiver...se aceitarem...fine. Se fizerem um ar de desdém...superior...subirem as sobrancelhas e virarem-se pro lado...porque é que vou achar que a culpa é minha..que a falha foi minha? Eu tive a capacidade de amar, gostar, dar uma atenção... Ela (essa pessoa) é que nao soube, não pode, nao quis... paxenxa... beijos amores...cada vez me é mais essencial vir aqui...as minhas manhãs ficam logo ainda mais ensolaradas...tá um dia dia nesta minha ilha linda:) beijos mil
maria, E o que eu gosto do cheirinho a áfrica que nos dás;) Concordo, sim, ctg!Não devemos racionalizar demasiado estas coisas dos afectos... Um dia destes nas faculdades ainda aparece um curso de "Gestão de Ternura"... E por vezes temos mm q aceitar q a outra pessoa "nao soube, não pode, nao quis...paxenxa...". Um exercício mto difícil,mas necessário! Besos, muchos:)
7 comentários:
Lembrei-me disto:
"Agora mesmo, o corrector ortográfico emendou «gestos de ternura» para «gestor de ternura». Gostava de me rir disto com gosto, garantindo que «gestor de ternura» não existe. Mas eu sei que existe. E é das coisas mais tristes que conheço."
Pedro Mexia in http://estadocivil.blogspot.com
pois...o pior é que existe.
Doloroso texto.Anda a latejar em mim desde que aqui o deixaste.
"...das coisas mais tristes", sim! "...E parece que nos educamos cada vez mais para essa "gestão da ternura".
Como não? Se tantas vezes já nos sentimos devorados por termos sido mais atenciosos com alguém, por termos feito uma "gestão" menos racional? É uma merda sim mas definitivamente cada vez mais real!
Mas pergunto-me qual é o barómetro.Se devemos "gerir" a nossa ternura apenas pelas reacções (esperadas/não esperadas) dos outros em relação ao nosso dar...é óbvio que o fazemos, eu sei!Somos as cicatrizes q temos desenhadas no corpo!
Sou uma lírica e sou excessiva tanta vez!
Outras, fico aquém...sou excessiva na falta...
Credo!Isto foi tão confessional...
Já pensaram que não podemos controlar, nunca poderemos controlar a aceitação dos outros?
Por isso, mais uma vez, tentem não se preocupar, eu preocupo-me, claro...mas tento não condicionar o meu "dar"...dou o amor que tiver ou não tiver...se aceitarem...fine.
Se fizerem um ar de desdém...superior...subirem as sobrancelhas e virarem-se pro lado...porque é que vou achar que a culpa é minha..que a falha foi minha?
Eu tive a capacidade de amar, gostar, dar uma atenção...
Ela (essa pessoa) é que nao soube, não pode, nao quis...
paxenxa...
beijos amores...cada vez me é mais essencial vir aqui...as minhas manhãs ficam logo ainda mais ensolaradas...tá um dia dia nesta minha ilha linda:)
beijos mil
maria,
E o que eu gosto do cheirinho a áfrica que nos dás;)
Concordo, sim, ctg!Não devemos racionalizar demasiado estas coisas dos afectos...
Um dia destes nas faculdades ainda aparece um curso de "Gestão de Ternura"...
E por vezes temos mm q aceitar q a outra pessoa "nao soube, não pode, nao quis...paxenxa...". Um exercício mto difícil,mas necessário!
Besos, muchos:)
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