sexta-feira, 13 de junho de 2008

Onde está a nossa face?

Tenho sempre esperança e por isso acredito que amanhã algo melhorará. Aspiro a algo novo, nutritivo, que me transforme a vida em algo ainda mais belo e flexível. A flexibilidade contém a rigidez mas o contrário não é verdade. Uns meses parece que um travão oculto pára tudo o que está para acontecer, tudo o que depois de 9 meses quer ser dado à luz, noutros meses a vida mexe-se a meio gás, e noutras alturas tudo acontece em catadupa.

Será querer controlar, desejar que o equilíbrio seja maior? Será mania da dominação desejar fluir mais num ritmo um pouco mais lógico, arrisco a dizer natural.

Onde é que estão as fases da vida, os rituais de passagem, as aventuras dadoras de talentos? Onde está isso tudo numa sociedade que nos presenteia com quilogramas de informação para digerirmos durante toda a vida, às vezes, sem nos movimentarmos, às vezes sem construirmos algo simples que seja que transmita a nossa face?

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