Penetraste no meu coração
Como um vírus no meu processador
Vindo de lado nenhum
Ofereces-me agora
O vazio da não opção
Estragaste-me o real
Obrigaste-me a reinventá-lo:
Para quê?
Agora estás
No meu cemitério de textos
Já não te posso reencaminhar
Arquivei-te no lixo da memória
Do meu Pentium IV
Que aliás já vendi
Troquei-o por um lap top*
Mais leve
Mais portátil
Mais facilmente descartável
Ana Hatherly
* o que tu não sabes, nem precisas saber, é que for falta de hábito já lhe viciei a bateria. Falha-me sempre quando mais o necessito!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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