Pensar em alguém que pertence ao passado mas que em determinado momento desempenhou um papel fundamental na nossa vida envolve doses iguais de dor e prazer. É essa a razão pela qual persistimos em deixar o pensamento resvalar para aquela memória toda especial que sabemos que nos vai fazer estremecer, por nos tocar num lugar que só o requinte do detalhe da memória possibilita.
Há sempre aquele momento que acontece depois de relembrarmos as coisas mais superficiais e (aparentemente) não tão importantes que nos faz reviver com a força de um momento presente um conjunto de sensações que temos a certeza não serem muito produtivas para as horas que se seguem mas que mesmo assim nos damos ao luxo de as reviver uma outra vez.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
...como o dizes tão bem!
N sei se te bata........*
Mesmo bem descrito. Sinto-me mais inteligente assim: sabendo que revivo as memórias mais pelo que foi belo do que pelo que foi estranho.
Obrigada!
Enviar um comentário